Lendo Entrelinhas
- Vira Versos

- 12 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de jul.

Quando o dia a dia se atribula nem sempre é fácil criar o hábito de se cuidar de fazer o que se quer para si mesmo como uma tranquila leitura e muito menos, necessariamente cuidar dos outros, com exceção da figura é claro de muitas mães, não que devesse ser este o seu único papel, afinal não são elas as únicas a gerar a vida sozinhas embora haja casos e casos mundo afora.
Mas, sem história triste, já que maio é o mês das noivas, das mães e de tantas outras coisas afáveis e singelas. Ler filosofia ainda é um desafio enorme para a alma de alguém que anseia tanto escrever poesias, ainda que nem sempre sejam poesias belas e positivistas, mas toda poesia tem algo que nega de certa forma o saber, a gente quer falar de coisas sérias mas de uma forma que não seja tão dura e assustadora enquanto o filósofo joga as cartas na mesa, explica com lógica e até ofende se necessário, sem papas na lingua eles podem condenar as religiões, os poderes que governam os espaços e até mesmo as pessoas comuns por sua inércia em cobrar os responsáveis e aceitar o sofrimento.
O saber é belo, e mais belo ainda é ter argumentos capazes de fugir a manipulação visto que muitas vezes o proprio intelectual pode sucumbir ao desejo de, por vantagem propria, esconder ou omitir partes da verdade em troca de ser beneficiado.

Um copo cheio não permite que lhe seja acrescentado nada assim como um copo vazio a tudo aceita, o conhecedor precisa ter a humildade e reconhecer que saber de tudo é algo intangível, que as coisas podem mudar a qualquer momento e que é preciso se adaptar as mudanças e estar sempre aprendendo com o contexto.
Que o saber, a poesia, e a linguagem possam ser ferramentas de boa comunicação e usadas na construção de algo melhor a todos de foram justa e solidária e que nas entrelinhas estejam as vozes dos que lutam por dias melhores.
Vira Versos
Por Marcos S. Gomes






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