Ao Fim das Festas
- Lares & Cia
- há 2 dias
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Passaram-se junho, julho e logo mais a primavera há de chegar, enquanto as flores não chegam como a vida se pode decorar? Talvez com aquarelas cinzas de um inverno ou um marrom creme da moda, sorrisos falhos de uma quadrilha que segue o caminho da roça ou com ipês e cerejeiras japonesas que insistem em resistir florescendo mesmo no frio do inverno no hemisfério sul.
Quem sabe com figuras geográficas de cada mente que busca se localizar entre tantos conflitos explodindo pelo mundo com cores de revolta ou de pacificação com tons de medo ou coragem capazes de acender as chamas da transformação.
Se tiver sobrado uma canjica, um pé de moleque ou arroz doce, que saboreado seja o momento do qual tanto se espera, onde a presa e a fera quem sabem bebam nas águas do mesmo lago.
Transformações, mudanças, a espera, e o desejo de que seja possível realizar o que se anseia. Um sonho, utopia, conquista tantos pedaços de um mosaico contemporâneo, talvez com traços para alguns renascentistas ou quiçá modernista.

Não decorados todos os movimentos, afinal a arte é espontânea, as vezes eterna ou momentânea, escrita ou falada, rural ou urbana, santa ou profana, racional ou insana, e suas dúvidas certas, ao fim das festas ficam o gostinho da saudade, a memória da verdade e imaginário de variada intensidade. Que venha agosto, a gosto de Deus, bom gosto dos seus para fazer sorrisos brotarem.
Lares & Cia
Por.: Marcos
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