Encerrando a serie sobre Machado de Assis, resta comentar sobre o seu Gran finale nos seus 69 anos o precursor e introdutor dos conceitos no realismo no Brasil encerra sua jornada sem perder a compostura e com estilo após lançar seu ultimo livro Memorial de Aires, para alguém que nasceu no Rio de Janeiro no morro do Livramento sua ascensão foi contínua e sua vida praticamente uma obra Romântica, conquistou as altas rodas da sociedade, aproveitou as oportunidades que vida lhe ofereceu, apaixonou-se e casou-se com sua amada e com ela viveu tranquilamente ate a partida de sua amada e alguns anos após lá estava ele partindo deste mundo também.
Separar-se de sua amada deixou o pesaroso e depressivo, mas ainda assim teve forças para continuar escrevendo e embora tivesse com um ulcera cancerosa na boca a causa de sua morte foi definida como arteriosclerose generalizada, incluindo esclerose cerebral, as pessoas que o conheciam e que receberam suas cartas alegam que ele aparentava estar muito lucido em seus últimos dias, inclusive recebendo as visitas das pessoas que o conheciam algumas ate agora senhoras da sociedade as quais ele conheceu ainda quando eram crianças e que admiravam as obras do escritor. Seu discurso de despedida foi feito pelo próprio Rui Barbosa em nome da Academia Brasileira de Letras.
Brás Cubas, um dos seus principais personagens, afirma no final de suas Memórias Póstumas:
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.”
O autor também não teve filhos. Entretanto, deixou, como legado, uma obra de valor incalculável. E até hoje suas obras são
quase leitura obrigatória nos sistemas de ensino, e podemos dizer que a sua história teve um Final Feliz.
PaX et Lumen a Todos e até a próxima.
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