Há quem diga que a quintessencia da Arte é dar ao autor resquicios da imortalidade permitindo que suas ideias e sentimentos continuem vivos mesmo após sua partida.
Inegavel é tal afirmação, haja visto que tantos artistas ja se foram no decorrer dos seculos e suas obras ainda perduram até os dias atuais mantendo sua existencia nas memorias da sociedade.
Há também o questionamento de o quanto uma obra seria realmente fidedigna ao autor ou ao momento expressado pelo autor, haja visto que até as escrituras sagradas dos mais diversos povos não escapam de interpretaçõe incoerentes as quais levam fieis a justificar seus pensamentos erroneos e causar variados desvios de conduta e problemas ainda tendo a audácia de tentar justificar-se dizendo estar seguindo a inspiração divina.
Porem, respeitados os limites basicos da sanidade e a busca por respeitar antes o maximo de informaçoes que se possa ter dos artistas e suas obras, poderia se observar sim o quanto temos de escritores, pintores, escultores e dos mais variados tipos de artistas ainda vivos nos sinais de seus pensamentos, seus textos, seus detalhes e nas varias faces da Arte.
Textos com vida muito alem das escritas invadem os teatros, cinema e televisão e outros espaços, tantos e tantos nos ajudam com sua auto ajuda, nos guiam com o conhecimento ou nos entretem com seus romances, dramas, aventuras e suspense.
Poemas escritos com a alma e bons sentimento, outros com o odio intenso, medo, dor, solidão e até mesmo com a falsidade afim de enganar a realidade.
Assim são os textos com vida e as vidas com os textos, interagem.
Afinal, a vida imita a arte ou a arte imita a vida? Eis um dos dilemas mais dificeis de serem compreendidos.
Não custa ler um pouco mais para tentar entender ou quem sabe, entender mais para saber o que ler...
Marcos S. Gomes
Via: Vira Versos
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