Tempo de Festejar, entre os chamados Santos Juninos muito mais há para se comemorar, e o convidativo sabor das festas juninas lembra, não so as comidas de uma infância, época ou de lugar mas, cria e relembra tambem, laços e memórias as quais o mundo moderno as vezes parece não fazer muita questão de manter.
O ato de festejar é por si algo muito ligado ao celebrar, e o que celebramos em suma? Geralmente os momentos importantes onde nos reunimos, seja em familia ou entre amigos e ali ainda que as vezes sem querer ou rodeados por outros temas acabamos por partilhar, experiências, ideias, sabores, sonhos, esperanças.
Celebrar, deveria ao menos, ser algo neste sentido. Celebramos o natal, a passagem de ano, o carnaval, a pascoa, os nossos aniversários, das cidades, dos casamentos entre outras coisas. Parte deste celebrar esta em uma chama que permite trocarmos pedacinhos de nós por pedacinhos de outras pessoas e nos reconstruirmos nestes momentos.
As festas juninas lembram geralmente, casamentos na roça, bailes que uniam vizinhos de sitios em epocas passadas para comemorar algo e ali dividiam suas colheitas, lá o milho, o amendoim, o trigo viravam pratos deliciosos e a vida sofrida no campo se tornava, provavelmente, um pouco mais amena ainda que, nestas festas surgissem novos romances e até algumas intrigas entre familias mas, era um momento de sorrir e dançar conhecer e quem sabe até namorar, celebrando os frutos da colheita, do trabalho, da vida e o talento de cozinhar e preparar com carinho os quitutes e guloseimas.
Hoje nas cidades, não temos necessariamente colheitas, e o contato com os vizinhos, embora estejam mais proximos nem sempre é o mais agradavel ou desejado. Mas celebrar o que colhemos é sempre convidativo seja sozinho ou com os familiares e amigos. Quantas vezes na correria do dia a dia achamos que é tão pouco o que conquistamos, que a vida está sofrida, pesada, dificil de se levar e reclamamos de tudo e de todos sem pensar duas vezes. Porém parando um pouco de vez em quando, olhamos e vemos que nunca estamos no mesmo lugar, mesmo quando tropeçamos,
sempre há algo pra aprender ou ensinar, sempre alguém a partir ou a chegar e sempre algo pelo tempo preparando mudanças ou a nos mudar.
Seja junho um mês de fogueiras que queimam as tristezas, de sorriso e festas reais e imaginarias e de celebrações muitas celebrações independete do credo o celebrar nos faz crescer permite ver o caminho a partida e o destino com melhores olhares.
Viva Antonio, Pedro e João!!!! Viva a gente o bolo de milho e o Quentão!!!
Marcos da Silva Gomes
Via: Planeta Emsinaarte
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