Doce doce vida, quanto mais amadurecemos menos a compreendemos, ou talvez ate compreendamos mas por muitas vezes achamos monotonia em tudo, as coisas parecem se tornar repetitivas e chatas. Muitos de nós perdemos o encanto de observar as coisas mais simples.
A Natureza humana nos leva geralmente a sempre desejar algo a mais, toda vez que conquistamos algo acabamos por reduzir o valor desta conquista e partir para a proxima, assim como aquele brinquedo que quando a criança ganha nos primeiros dias ela provavemente irá até leva-lo para a cama mas, algumas semanas depois provavelmente irá para a caixa de brinquedos, com um leve risco de não sair mais de lá tão facilmente.
A gente como adulto, acaba entrando numa brincadeira sem graça de achar que sabe tudo ou que ja sabe muito, deixando de dar risada de coisinhas bestas, fica procurando um humor elaborado em tudo, esquece as brincadeiras do passado e muitas vezes se estressa brincado de chefe e empregado, de casinha e outra coisas que no passado eram brincadeiras e sonhos e hoje por vezes parece ate ter se tornado pesadelo.
As vezes a gente, repito, acha que sabe de tudo mas, "Sabe de nada Inocente".
Vamos nos enganando e buscando escapes de nossa irritaçao diaria de cada dia quando muitas vezes a saida pode ser mais simples do que parece.
Como criança a obrigação era inexistente, concordo, mas ao crescer creio que não é preciso descartar toda a alegria da infancia, afinal foram estes momentos que nos moldaram e nesta memorias podem estar contidas curas que medicação nenhuma seria capaz de oferecer.
Se a filosofia é o amor ao saber, a curiosidade infantil é um dos gatilhos essenciais da compreensão do mundo e de seu maleficios e beneficios.
Brincando de saber a gente pode neste dia das crianças descobrir que, ainda que não tenhamos nos tornados aquilo que queriamos ser quando adultos, é sempre possilvel sermos adultos melhores, retomarmos nossos sonhos, amores e desejos e construir o mundo que um dia desejamos.
Feliz dia das Crianças a todos.
Mental Link Emsinaarte
por: Marcos da Silva Gomes
Kommentare